26 março 2013

Ranking dos Agrotóxicos




Em 2010 a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), avaliou 2.488 amostra de alimentos, sendo que 28% apresentaram resultado insatisfatório para a presença de resíduos dos produtos. Deste total, 605 (24,3%) amostras estavam contaminadas com agrotóxicos não autorizados. 

“Os resultados insatisfatórios devido à utilização de agrotóxicos não autorizados resultam de dois tipos de irregularidades, seja porque foi aplicado um agrotóxico não autorizado para aquela cultura, mas cujo [produto] está registrado no Brasil e com uso permitido para outras culturas, ou seja, porque foi aplicado um agrotóxico banido do Brasil ou que nunca teve registro no país, logo, sem uso permitido em nenhuma cultura”, conclui o relatório do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para).

Em amostra de pimentão, foram encontradas sete tipos diferentes de agrotóxicos irregulares. A batata foi o único alimento sem nenhum caso de contaminação nas 145 amostras analisadas.

A agência reguladora constatou também que, das 684 amostras consideradas insatisfatórias, 208 (30%) tinham resíduos de produtos que estão sendo revistos pela Vigilância Sanitária ou serão banidos do país, como é o caso do Endossulfan e do Metamidófos, que serão proibidos no Brasil nos próximos dois anos.

Em 2010, foram avaliados resíduos de agrotóxicos em 18 tipos de alimentos em 25 estados e no Distrito Ferederal. São Paula não participou do programa.




Fontes:


25 março 2013

Toxinas e o Ganho de Peso


Alguns alimentos são tóxicos para o nosso organismo e fazem parte da nossa alimentação.
Essas toxinas tem afinidade por tecido gorduroso, contribuindo para a inflamação e dificultando a perda de peso. Influenciando também no apetite, no metabolismo e na saciedade.

A eliminação do excesso desses pseudo-alimentos melhora não só o nosso peso, mas como nosso metabolismo e a nossa saúde, principalmente!

Os alimentos:


Proteínas de origem animal (queijo, leite, carne, frango, peixe, ovos) – Carne, frango e laticínios podem conter vestígios de antibióticos, pesticidas, e são de difícil digestão e eliminação por parte do aparelho digestivo.
Produtos industrializados (pacotinhos, conservas, caixinhas, latinhas, etc) – O alimento industrializado não tem o mesmo teor de nutrientes que o fresco. Além disso, é rico em corantes, conservantes, adoçantes, sódio, que atrapalham o funcionamento orgânico.
Soja: A soja é hoje, em sua grande maioria, transgênica. Muitas pessoas não sabem que ela tem um potencial grande de provocar gases e dificuldades digestivas.
* Cafeína: O café prejudica o aprofundamento do sono e a sua qualidade. Ele ainda faz com que o fígado, principal órgão responsável pela detox funcione de maneira alterada. O café acelera, agita, aumenta a ansiedade e ainda provoca perda de alguns nutrientes.
Açúcar e adoçantes: Ambos tem a capacidade de liberar insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas que quando muito acessado aumenta o acúmulo de gordura abdominal. Ou seja, consumir produtos adoçados artificialmente não ajuda a perder peso.
Farinha de trigo: Passa por muitos processos agrícolas diferentes e refinamento. Isso faz com que o organismo perca a tolerância com este elemento que normalmente está disponível em pães, biscoitos, massas, bolos… Além disso, gera uma carga acida orgânica.
Agrotóxicos: Já está comprovado que agrotóxicos têm diversos efeitos deletérios à saúde desde comprometimento com o aumento de produção de radicais livres até o câncer em diversos locais.


Fontes:
FONSECA, A.B.B.L; NAVES, A.; PASCHOAL, V. Nutrição Clínica Funcional. 1 ed. São Paulo: VP, 2007.


11 março 2013

Qual Panela Usar?



Quando falamos em alimentação não podemos esquecer de um item fundamental: A Panela.
Nela fazemos o nosso alimento e muitas vezes armazenamos.

E afinal, existe uma panela melhora para cozinhar? Quais as vantagens e desvantagens de cada panela?

O livro "Por dentro das Panelas" da Nutricionista Késia Diego Quintaes, publicado pela Editora Varela conta um pouco mais de cada Panela.

Abaixo um resumo dos Prós e Contra de cada uma!


Material
VantagensDesvantagens
Alumínio
Leveza; rápido aquecimento; preço; facilidade de manipulação.
Libera alumínio (que, suspeita-se que esteja ligado a doenças como o Alzheimer); aderência; pode alterar sua forma com o tempo.
Aço Inox
Fácil limpeza; durabilidade; mantém o calor do alimento. Aquecimento lento (pode ser uma vantagem a depender o que se pretenda cozinhar).
Preço; libera níquel nas primeiras vezes que são usadas (deve-se ferver 3 águas antes de usar uma panela nova); aquecimento lento; risca; escurece com o tempo.
Vidro
Atóxico; rápido aquecimento.
Preço; peso; fragilidade; aderência; requer habilidade no preparo para não queimar o alimento.
Cerâmica
Fácil limpeza; mantém o alimento aquecido.
Libera chumbo e cádmio de antigas (1980); fragilidade; requer habilidade no preparo para não queimar o alimento; preço pode ser alto.
Barro
Preço; mantém o alimento aquecido, vai ao forno e na chama do fogão.
Peso; requer cura para impermeabilizar; aquecimento lento; facilidade de adesão de sujeira.
Ferro
Libera ferro, durabilidade,  preço baixo, mantém o calor do alimento, facilidade na limpeza.
Peso; interfere na cor e no sabor dos alimentos; aquecimento lento; requer cuidado na hora de secar e guardar.
Antiaderente
Teflon
(politetrafluoretileno)
Rápido aquecimento; mantém o aquecimento; fácil limpeza; possibilita menor uso de gordura; preço.
Com o tempo o antiaderente se desgasta; pode promover a formação de substâncias pouco seguras; não deve ser usada para preparar alimentos proteicos.
Esmaltado
Peso; fácil limpeza; mantém o aquecimento; rápido aquecimento.
Preço alto; as antigas (1985) não devem ser usadas, requer habilidade no preparo para não queimar o alimento.
Pedra Sabão
Naturalmente antiaderente; libera cálcio, magnésio, ferro e manganês; cozinha lentamente; preço.
Peso; fragilidade; dificuldade de ser encontrada; in natura libera níquel (deve-se ferver 3 águas antes de usá-la); aquecimento lento; requer tratamento de cura.                                   














Quanto as tábuas, no livro a indicação são as plásticas por serem fáceis de limpar e menos porosas que as de madeira, que facilitam o acúmulo de bactéria pois são difíceis de limpar.
Eu ainda prefiro as de vidro, tendo sempre o cuidado de não deixar lascar, para não soltar vidro no alimento, elas são fáceis de limpar e não formam nenhuma rachadura (com o passar da faca) para acúmulo de bactérias.


Dúvidas? Me escreva!
Até a Próxima.


Fonte:
Livro Por Dentro das Panelas (Nutricionista Késia Diego Quintaes), Editora Varela.

08 março 2013

10 mil acessos


Faço esse post para agradecer a todos que acessam ao Blog. Estou muito Feliz!

Gosto muito do que faço, e aqui tenho a oportunidade de compartilhar tudo que aprendo com vocês!

Continuem acessando, compartilhando e tirando suas dúvidas por email!

Esse espaço é dedicado a todos vocês!!!

Obrigada.

beijos nutritivos,

Clara Fonseca

TDAH e a Nutrição



O que é o TDAH?

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

Como a Nutrição pode ajudar?

Estudos recentes mostraram que distúrbios de aprendizado, autismo, TDAH,  atraso no desenvolvimento, e hiperatividade tem uma correlação com sensibilidade ao glúten. A sensibilidade ao glúten é uma resposta imunológica exagerada a proteína de cereais como o trigo, centeio e a cevada em indivíduos geneticamente predispostos.
Diferente da doença Celíaca, que é uma doença inflamatória autoimune do intestino delgado, que apresenta como um dos sintomas: diarréia, distensão e dor abdominal, a sensibilidade ao glúten pode atingir qualquer outro órgão sem necessariamente comprometer o intestino.

O consumo exagerado de pães, massas seria o gatilho para essas doenças neurológicas.
Ao ingerir esses produtos as enzimas digestivas entram em ação para promover a quebra e absorção, porém essas moléculas são muito grandes, não sendo totalmente digeridas e alguns pedaços dessas moléculas ultrapassam a barreira intestinal, principalmente onde há uma permeabilidade alterada, e ao atingir a corrente sangüínea ela é identificada como "invasora" ativando os antígenos-anticorpo formando um complexo. Esse complexo pode se depositar no sistema nervoso causando sintomas psiquiátricos, cognitivos e de comportamento.
A retirada do glúten da dieta alivia os sintomas de um número significativo de pacientes.

Além do tratamento com medicamento é necessário avaliação de sensibilidade do glúten, além de manter uma mucosa intestinal saudável e avaliar outras deficiências nutricionais.


Fontes:
ABDA - Associação Brasileira do Déficit de Atenção
VP - Nutrição Funcional
Livro: Autismo Esperança pela Nutrição. Autora: Claudia Marcelino 
Associação de Atenção e hiperavtividade (TDAH) e Doença Celíaca: um breve relatório
Alcebra/RJ

06 março 2013

Trangênicos



O que são Trangênicos?

Os organismos geneticamente modificados (OGMs), ou transgênicos, são aqueles que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro organismo ao qual se pretende incorporar esta característica.
Pode-se, com essa tecnologia, inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou bactérias em milho e assim por diante.
Quase todos os países da Europa têm rejeitado os produtos transgênicos. Devido à pressão de grupos ambientalistas e da população, os governos europeus proibiram sua comercialização e seu cultivo (quase 80% dos europeus não querem consumir transgênicos).

As sementes transgênicas são patenteadas pelas empresas que as desenvolveram. Quando o agricultor compra essas sementes, ele assina um contrato que o proíbe de replantá-las no ano seguinte (prática de guardar sementes, tradicional da agricultura), comercializá-las, trocá-las ou passá-las adiante.

Os EUA, o Brasil e a Argentina concentram 80% da produção mundial de soja, na sua maioria exportada para a Europa e para o Japão. Estes mercados consumidores têm visto no Brasil a única opção para a compra de grãos não transgênicos.
São enormes as pressões que vêm sendo feitas sobre o governo brasileiro pelo lobby das indústrias e dos governos americano e argentino e sobre os agricultores brasileiros, através de intensa propaganda da indústria, para que os transgênicos sejam liberados e cultivados.

Ainda não existem normas apropriadas para avaliar os efeitos dos transgênicos na saúde do consumidor e no meio ambiente e há sérios indícios de que eles sejam prejudiciais. Os próprios médicos e cientistas ainda têm muitas dúvidas e divergências quanto aos riscos dessas espécies. Não existe um só estudo, no mundo inteiro, que prove que eles sejam seguros.

Os produtos contendo transgênicos que estão nas prateleiras de alguns supermercados não são rotulados para que o consumidor possa exercer o seu direito de escolha.



A Campanha "Por um Brasil Livre de Transgênicos"
Os transgênicos ainda estão proibidos no Brasil e o tema ganha dimensão nacional e interesse popular graças às ações das ONGs.
A Campanha Por Um Brasil Livre de Transgênicos foi criada por um grupo de organizações não governamentais (ONGs) preocupadas com as conseqüências que o uso dos transgênicos pode trazer para nossa saúde, para o meio-ambiente e para a economia do País.

Queremos que antes que se tome uma decisão sobre o cultivo, a comercialização e o consumo de transgênicos no Brasil, sejam feitas pesquisas por instituições científicas de comprovada competência e independência, que assegurem que os transgênicos não são prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Ao mesmo tempo, queremos que sejam realizadas pesquisas e que haja incentivos para desenvolver a agroecologia - uma agricultura que respeite o meio ambiente e leve em consideração as condições sociais do setor.

Fonte: